Teorias sobre a convivência em sociedade
As
teoria que têm por objetivo a explicação sobre a origem da formação de vínculo
social, são divididas em dois principais grupos, defendido cada qual, por
determinados filósofos. Para melhor síntese, será citado apenas a teoria em
geral sem detalhamento da ideia de cada pensador.
1.
Origem Natural: O homem é animal político.
Neste
contexto, há a defesa de que o homem é naturalmente conduzido, pelo instinto, a
viver em sociedade. Iniciando-se o vínculo familiar e a partir disto, tribos,
aldeias, cidades etc. A vida solitária é
exceção, que pode ser enquadrada numa de três hipóteses: excellentia naturae,
quando se tratar de indivíduo notavelmente virtuoso; corruptio naturae,
referente aos casos de anomalia mental; malafortuna, quando só por acidente,o
indivíduo passa a viver em isolamento ( DALLARI, Dalmo ).
2.
Contratualista: A negação do impulso
instintivo por viver em sociedade
Segunda
esta teoria, o homem vive em sociedade, não por ser instintivo, mas sim por
haver concordado com um contrato
hipotético, partindo do princípio do consentimento e se submetendo a
obediência da estrutura na qual participa.
No
que concerne a adequação da justificação da vinculação social, podemos elencar
a mescla dessas duas teorias, como a mais próxima da explicação provável.
Partindo do pressuposto de que assina-se um contrato de livre e espontânea vontade, caber-nos-ia a inquisição na
qual perguntaríamos de onde vem essa vontade
em celebrar o contrato social (na verdade hipotético). Desta maneira, a vontade
em celebrar o contrato poderia ser aristotélica: O homem é animal político, portanto, a vontade seria provinda dos instintos, mas efetivada através do
contrato social. Isto posto, vê-se que ambas teorias, unidas, justificam a
vinculação social.
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